terça-feira, 30 de julho de 2013

JUNG E OS ARQUÉTIPOS

Arquétipos


                                                                                               Carl Gustav Jung (1875-1961)
ARQUÉTIPOS 
As tendências herdadas, armazenadas dentro do inconsciente coletivo, são denominadas *arquétipos e consistem em determinantes inatos da vida mental, que levam indivíduo a comportar-se de modo semelhante aos ancestrais que enfrentaram situações similares. A experiência do arquétipo normalmente se concretiza na forma de emoções associadas aos acontecimentos importantes da vida, tais como o nascimento, a adolescência, o casamento e a morte, ou as reações diante de um perigo externo. Jung referia-se aos arquétipos como as "divindades" do inconsciente (Noll, 1997).

Quando Jung investigou as criações artísticas e místicas das civilizações antigas, descobriu símbolos de arquétipos comuns, mesmo entre culturas bem distantes no tempo e no espaço, sem nenhum indício de influência direta. Também descobriu o que pensou serem traços desses símbolos nos sonhos relatados pelos pacientes.Todo esse material confirmava o seu o seu conceito de inconsciente coletivo. Os arquétipos que ocorrem com mais frequência são a persona, a anima e o animus, a sombra e o self.

A persona seria a máscara que o indivíduo usa quado está em contato com outra pessoa, para representá-lo na forma como ele deseja parecer aos olhos da sociedade. Assim, a persona pode não corresponder à verdadeira personalidade do indivíduo. A noção de persona é semelhante ao conceito sociológico do desempenho de papel, em que a pessoa atua da forma como crê que as outras esperam que ela atue nas diferentes situações.

Os arquétipos da anima e do animus refletem a noção de que cada indivíduo exibe alguma características do sexo oposto. A anima refere-se às características femininas presentes no homem, e o animus denota as características masculinas observadas na mulher. Assim como os demais arquétipos, a anima e o animus surgem do passado primitivo das espécies humanas, quando o homem e a mulher adotavam as tendências emocionais e comportamentais do sexo aposto.

arquétipo da sombra, o nosso self mais sombrio, consiste na parte animalesca da personalidade. Para Jung, esse arquétipo é herdado das formas inferiores de vida. A sombra contém as atividades e os desejos imorais, violentos e inaceitáveis. Ela nos incita a nos comportarmos de uma forma que ordinariamente não nos permitiríamos, E, quando isso ocorre, geralmente o indivíduo insiste em afirmar que foi acometido por algo. Esse "algo" seria a sombra, a parte primitiva da natureza do indivíduo. No entanto, a sombra possui também o lado positivo, responsável pela espontaneidade, pela criatividade, pelo insigth e pela emoção profunda, características necessárias para o total desenvolvimento humano.

Na opinião de Jung, o principal arquétipo é o self. Integrando e equilibrando todos os aspectos do inconsciente, o self proporciona a unidade e estabilidade à personalidade. Jung o comparava a um impulso para a auto-realização, para a harmonização, a completitude e o total desenvolvimento das habilidades individuais. Entretanto acreditava que a auto-realização plena seria atingida somente na meia-idade (30 a 40 anos), período crucial para o desenvolvimento da personalidade. Esse seria o período natural para a transição, quando a personalidade passa por várias mudanças necessárias e benéficas. Observa-se aqui outro exemplo de elemento autobiográfico na teoria de Jung. Na meia-idade ele próprio havia atingido a auto-integração resultante da solução de sua crise neurótica. Dessa forma, para Jung, o estágio mais importante no desenvolvimento da personalidade não seria a infância (como foi no sistema e na vida de Freud) mas o período da vida adulta, entre os 30 e os 40 anos, quando ocorreram as mudanças na sua personalidade.

*Arquétipos: tendências herdadas contidas no inconsciente coletivo, que levam o indivíduo a comportar-se de forma semelhante aos ancestrais que passaram por situações similares.



Biografia de Carl Jung

   Freud chegou a considerar Carl Jung o seu substituto e herdeiro do movimento psicanalítico, chamando-o de "meu sucessor e príncipe coroado" (apud McGuirie, 1974, p. 218). Depois do rompimento da amizade entre os dois, em 1914, Jung desenvolveu a *psicologia analítica, em oposição a grande parte do trabalho de Freud.

Biografia de Jung

   Talentoso Yodeler - cantor à moda dos montanheses suíços e tiroleses, Jung foi criado em um vilarejo no nordeste da Suíça, próximo a famosa queda do Reno. Ele próprio foi responsável por sua infância solitária, isolada e infeliz (Jung). Seu pai, religioso que aparentemente teria perdido a fé, era irascível e rabugento. Sua mãe sofria de distúrbios emocionais, exibindo um comportamento excêntrico, passando em um instante de uma esposa feliz para uma mulher endemoniada e incoerente, falando coisas sem nenhum sentido. Um biógrafo chegou a comentar que "todo o lado da família materna parecia apresentar traços de insanidade" (Ellenberger, 1978. p. 149). Jung aprendeu desde cedo a não confiar nem acreditar nos pais, por analogia, a desconfiar do resto do mundo. Saía do universo consciente da razão para mergulhar no dos seus sonhos, visões e fantasias, ou seja, no seu inconsciente. Esse tipo de fuga dirigiu a sua infância, e assim seguiu até a vida adulta.

   Nos momentos difíceis, Jung resolvia os problemas e tomava decisões baseado no que o inconsciente lhe dizia por meio dos sonhos. Quando estava para ingressar na universidade, um sonho revelou-lhe a carreira que seguiria. Ele se viu desenterrando ossadas de animais pré-históricos em um local bem abaixo da superfície terrestre. Interpretou como sendo um sinal de que ele devia estudar algo relacionado à natureza e à ciência. Uma lembrança que teve dos três anos de idade, quando sonhou estar em uma caverna subterrânea, previa seu futuro como estudioso da personalidade. Jung viria a dedicar-se ao estudo das forças inconscientes enterradas bem abaixo da superfície da mente.

   Jung frequentou a University of Basel, na Suíça, formando-se em medicina, e, 1900. Estava interessado em psiquiatria e sua primeira indicação profissional foi para trabalhar em um hospital de doentes mentais em Zourique. O diretor do hospital era Eugen Bleuler, um psiquiatra famoso por seu trabalho sobre a esquizofrenia. Em 1905, Jung foi indicado para ser o professor de psiquiatria na University ofZurich, mas demitiu-se vários anos depois para dedicar-se a escrever, pesquisar e atender pacientes particulares.

   No atendimento aos pacientes, diferentemente de FreudJung não pedia que seus pacientes deitassem no divã, comentando que não era seu desejo colocá-los na cama. Jung e o paciente sentavam-se em confortáveis poltronas, um de frente para o outro. Às vezes ele realizava as sessões de terapia a bordo do seu barco a vela, aproveitando o vento forte do lago, velejando feliz. Algumas vezes chegava até a cantar para seus pacientes. No entanto, outras vezes, chegava a ser deliberadamente rude. Nessas ocasiões, quando um paciente chegava para a consulta, Jung dizia: "Ah, não! Não aguento ver mais ninguém. Vá para casa e cure-se sozinho, hoje" (apud Brome, 1981, p. 185).

   Jung interessou-se pelo trabalho de Freud, em 1900, quando leu The interpretation of dreams, considerando-o uma obra prima. Por volta de 1906, os dois começaram a se corresponder e, um ano depois, Jung viajou para Viena a fim de visitar Freud. O primeiro encontro dos dois durou 13 horas, um início bem animado para o que viria a se tornar uma relação íntima como a de pai e filho (Freud era quase 20 anos mais velho que Jung).
   

   A proximidade entre os dois pode ter envolvido elementos do complexo de Édipo, como propõe a teoria psicanalítica de Freud, com o desejo do filho de destruir o pai.  Outro fator complicador, que pode ter prejudicado a relação desde o início, foi uma experiência sexual vivida por Jung aos 18 anos.Um amigo da família, que ele via como uma figura paterna,teria assediado Jung sexualmente, que o teria repelido e imediatamente rompido a relação.Anos depois, quando Freud tentou assegurar que Jung daria continuidade ao movimento psicanalítico como ele previra, Jung rebelou-se contra o encargo, talvez sentindo novamente estar sendo dominado por um homem mais velho. Em ambos os casos, Jung ficara decepcionado com a sua escolha de figura paterna. Talvez por causa do primeiro incidente Jung não conseguisse manter a íntima relação emocional desejada por Freud (Alexander, 1994; Elms, 1994).

   Ao contrário da maioria dos discípulos da psicanálise, Jung já construíra uma reputação profissional antes de associar-se a Freud. Era o mais conhecido entre os primeiros adeptos da psicanálise. Por isso, talvez ele fosse menos sujeito a se impressionar e sugestionar do que os jovens analistas membros da família psicanalítica de Freud, muitos dos quais ainda cursavam a escola de medicina ou a pós- graduação e eram indecisos em relação à identidade profissional.

   Embora durante algum tempo Jung se identificasse como discípulo de Freud, jamais deixou de expressar sua opinião. No início da relação entre os dois, tentou dirimir dúvidas e expressar suas objeções. Enquanto escrevia a obra The psycology of the unconscious (1912), comentou que estava enfrentando um problema, já que, quando o livro fosse lançado, a apresentação pública da sua posição significativamente diferente da psicanálise ortodoxa prejudicaria seu prestígio junto a Freud. Durante meses, Jung não conseguiu levar adiante seu projeto, tamanha a preocupação com a provável reaçãoFreud. Evidentemente, acabou publicando o livro, e o inevitável aconteceu.

   Em 911, por insistência de Freud, e apesar da oposição dos membros vienenses, Jung tornou-se o primeiro presidente da Associação Psicanalítica Internacional. Freud acreditava que o anti-semitismo impediria o crescimento da psicanálise se o presidente do grupo fosse judeu.Os analistas vienenses, quase todos judeus, ressentiram-se e desconfiavam do jovem suíço Jung, que claramente era favorito de Freud. Esses analistas não apenas estavam a mais tempo no movimento, como também acreditavam que Jung tivesse visões anti-semíticas. Pouco tempo depois, a amizade entre Jung e Freud começou a exibir sinais de tensão e, por volta de 1912, os deixaram de se corresponder. Em 1914, Jungrenunciou e deixou a Associação.

   Aos 38 anos, Jung fora acometido de problemas emocionais profundos que persistiram por três anos;Freud passara por um período de turbulência semelhante mais ou menos na mesma etapa da vida. Acreditando que estava ficando louco, Jung sentia-se incapaz de realizar qualquer tipo de trabalho intelectual ou até mesmo ler um livro científico. Pensou em suicídio e mantinha uma arma ao lado da cama "caso sentisse que havia chegado ao ponto sem retorno" (Noll, 1994, p. 207). É interessante observar que, mesmo durante essa crise, ele não deixou de atender seus pacientes.

   Resolveu o seu dilema basicamente da mesma maneira que Freud, confrontando a sua mente inconsciente. Embora não analisasse constantemente seus sonhos, como fazia FreudJung seguiu os impulsos inconscientes neles revelados, bem como nas suas fantasias. Assim como acorreu comFreud, esse período foi de intensa criatividade para Jung, levando-o a formular a sua teoria da personalidade.

   O interesse por mitologia o incentivou a realizar expedições de campo na África, na década de 1920, para estudar os processos cognitivos do indivíduo pré-alfabetizado. Em 1932, foi indicado para lecionar na Federal Polytechnical University, em Zurique, onde permaneceu por dez anos até que a fragilidade da sua saúde o obrigou a pedir demissão. Uma cadeira de psicologia médica foi criada para ele na University of Basel, na Suíça, mas a doença não lhe permitiu manter essa posição por mais de um ano. Durante grande parte da vida até os 86 anos, trabalhou ativamente, pesquisando e escrevendo, tendo publicado uma quantidade impressionante de livros.

*Psicologia analítica: teoria de Jung sobre a personalidade.

Biografia Resumida de Carl Jung

Psicólogo de origem suíça, nascido em 1875, Carl Jung é geralmente considerado como um dos pais da psicologia moderna e o precursor da psicologia analítica orientada num sentido antropológico-cultural. Em 1906 provou experimentalmente a existência do inconsciente, o que o levou a trabalhar com Sigmund Freud. A partir de 1913 torna-se um dissidente de Freud por discordar da definição exclusivamente sexual de libido e incesto. A ele se deve o conceito de inconsciente coletivo, o qual representa os fundamentos culturais do psiquismo individual.


http://www.psicoloucos.com/Carl-Jung/os-arquetipos.html


sábado, 20 de julho de 2013

SOBRE BUDA




                                                                Grande Buda  
Em geral, Buda significa “O Desperto”, alguém que despertou do sono da ignorância e vê as coisas como elas são de fato. Um Buda é uma pessoa completamente livre de todas as falhas e obstruções mentais. Há muitas pessoas que se tornaram Budas no passado e muitas se tornarão Budas no futuro.
Não existe nada que Buda não conheça. Porque despertou do sono da ignorância e removeu todas as obstruções de sua mente, ele conhece tudo sobre o passado, o presente e o futuro, direta e simultaneamente.
Além do mais, Buda possui grande compaixão, que é completamente imparcial e abrange todos os seres vivos, sem discriminação. Ele beneficia todos os seres vivos sem exceção por meio das várias formas que emana pelo universo e das bênçãos que derrama sobre suas mentes. Ao receber as bênçãos de Buda todos os seres, mesmo os animais, às vezes desenvolvem estados mentais pacíficos e virtuosos.
Finalmente, ao encontrar uma emanação de Buda sob a forma de Guia Espiritual, todos terão a oportunidade de entrar no caminho que conduz à libertação e à iluminação. Conforme disse o grande erudito Budista Indiano Nagarjuna, não há ninguém que não tenha recebido ajuda de Buda.
Não é possível descrever todas as boas qualidades de um Buda. A compaixão, a sabedoria e o poder de um Buda estão completamente além de qualquer concepção. Sem nada que possa obscurecer sua mente, ele vê todos os fenômenos do universo tão claramente como uma jóia na palma de sua mão.
Por meio da força de sua compaixão, um Buda executa espontaneamente o que for apropriado para beneficiar os outros. Ele não precisa pensar sobre qual é o melhor modo de ajudar os seres vivos – ele age naturalmente e sem esforço da maneira mais benéfica. Assim como o sol não precisa se automotivar para irradiar luz e calor, mas simplesmente o faz porque luz e calor são sua própria natureza, um Buda não necessita de automotivação para beneficiar os outros simplesmente porque essa é sua própria natureza.
Assim como a lua reflete-se sobre a água sem esforço, as emanações de Buda aparecem espontaneamente onde quer que as mentes dos seres vivos sejam capazes de percebê-las. Os Budas podem emanar-se sob qualquer forma para ajudar os seres vivos.
Às vezes manifestam-se como budistas e outras como não-budistas. Podem manifestar-se como homens ou mulheres, monarcas ou mendigos, cidadãos que cumprem as leis ou criminosos. Podem até mesmo se manifestar como animais, vento, chuva, montanhas ou ilhas. A menos que nós mesmos sejamos um Buda, não poderemos dizer quem, ou o quê, é uma emanação dele.
De todas as maneiras pelas quais um Buda ajuda os seres vivos, a suprema é como emanação na forma de um Guia Espiritual. Por meio de seus ensinamentos e de seu exemplo imaculado, um autêntico Guia Espiritual conduz seus discípulos pelo caminho espiritual rumo à libertação e à iluminação.
Se encontrarmos um Guia Espiritual mahayana qualificado e colocarmos em prática todos os seus ensinamentos, certamente atingiremos a plena iluminação e tornar-nos-emos um Buda Conquistador. Estaremos então em condições de retribuir a bondade de todos os seres vivos livrando-os dos sofrimentos do samsara e conduzindo-os ao êxtase supremo da budeidade.
Para saber mais sobre Buda, veja Introdução ao Budismo.

               http://kadampa.org/pt/reference/sobre-buda

                                   Budismo e a Roda da Vida 

terça-feira, 9 de julho de 2013

AS CONJUNTURAS ASTROLÓGICAS QUE EXPLICAM O MOMENTO ATUAL





Estamos vivendo um cenário no mundo todo em que é necessária uma transformação profunda nas relações das pessoas com o poder institucionalizado. Aspectos sérios e turbulentos definem o inconsciente coletivo da nossa época. Questionamentos sobre essas relações de podersacodem o Brasil, Turquia, Egito, Portugal, países árabes, Grécia, Espanha e por ai vai.

O mapa astrológico do dia da Independência do Brasil de 7 de setembro de 1822, Sol em Virgem signo mutável o que favorece às mudanças. Há também a Lua (o povo) conjunta à Júpiter em Gêmeos( alegre, brincalhão e comunicativo) o que dá ao país uma certa propensão a ter sua população dispersa, malandra, memória fraca , mas otimista que acredita na boa fé ( Júpiter). Porém a nossa política é personificada pela corrupção, mentiras e falácias típicas das utopias, sofismas. A conjunção de Sol e Júpiter em Gêmeos durante o mês de junho estimulou os Brasileiros a se movimentarem e compartilharem suas opiniões com mais intensidade nas redes sociais e nas ruas..

Tivemos também a passagem de Marte em cima dessa Lua e Júpiter do mapa natal brasileiro. É o que o povo falava “ o gigante acordou ”. Marte em harmonia com Urano deram coragem e sede de mudanças. Estamos mais audaciosos, com grande motivação para sair de casa, tomar iniciativas e fazer acontecer. Sem dúvida, um período de muita eletricidade no ar.

Mas como tudo na vida, é preciso temperança para canalizar esta energia de forma criativa e positiva. Caso contrário, ansiedade, inquietação e agitação podem gerar acidentes, rupturas, rompimentos, revoltas, agressividade e violência.

Júpiter esteve neste turbulento mês de junho no signo oposto Gêmeos. Portanto, um pouco de foco é preciso, para não nos perdermos entre mil assuntos e possibilidades, mil protestos sem um fio condutor. A via negativa disso é o desperdício de palavras, a verborragia, a falta de aprofundamento, promessas vazias.

A partir de 25/06 Júpiter passou para o signo de Câncer o que vai nos fazer buscar mais aconchego, nos tornamos mais confiantes, otimistas e expansivos. Haverá um período de crescimento na economia mundial. Prosperidade é a palavra de ordem. 

O destaque vai para a fertilidade, um dos assuntos regidos por Câncer. Terras mais produtivas e melhores safras. Casais com problemas para engravidar terão maiores chances. Excelente período para constituir família, cuidar da casa, adotar crianças, estender o cuidado e o amparo para os carentes e necessitados.

Atividades ligadas à casa e à alimentação, o cultivo de hortas em casa para consumo próprio também ficam beneficiados. Hotelaria (com destaque para hospedagem doméstica), cafés, lanchonetes, bistrôs, feiras de alimentação, novas marcas e produtos alimentícios também terão maiores chances de sucesso.

Com Júpiter em Câncer, o tom deve ser de aconchego e carinho, mais pessoal e hospitaleiro. Sai na frente o comerciante que fizer o cliente se sentir em casa e bem acolhido. Intimidade, disposição para cuidar, sentimento de bem estar e vida em família: estes serão os temas em pauta para esse trânsito.

O Sol enfrenta Urano e Plutão nos primeiros 10 dias de julho, pessoas em posição de destaque terão sua autoridade contestada. Todos querem espaço e liberdade, o clima geral é de insubordinação. Uma retirada estratégica é recomendada. Vamos nos resguardar nesses dias, pois o oponente pode ser mais poderoso. Surge a vontade de jogar tudo pro alto, porém é melhor respirar e esperar a vontade passar, ou rompimentos drásticos podem acontecer.

O Sol transita em Câncer, Plutão do lado oposto, em Capricórnio. Podem surgir confrontos de egos no trabalho. Quem ocupa posições de destaque ou cargos de autoridade, pode se deparar com situações que testem sua autoridade e competência. Nosso desafio é equilibrar o tempo que nos dedicamos ao trabalho com a atenção às questões da família.

Temos Vênus se harmonizando com Urano, nos tornado ávidos por novidades e fortes emoções. Mas como Urano está mal com o Sol, podem surgir resistências na instalação de novos hábitos e preferências. No amor, podemos ficar mais individualistas, com pouca tolerância para restrições e cobranças. Mas não vamos esquecer que a Lua minguante nos convida ao recolhimento e à introspecção. A dica é encontrar espaço pra ficar sozinho, reservar momentos pra meditar, ficar bem tranquilo e sossegado no seu cantinho. E respeitar o espaço do outro, também.

Enquanto isso, Mercúrio segue retrógrado até 20 de julho. Portanto, nada de pressa. É importante fazer tudo com calma, revisar o trabalho antes de entregá-lo, checar as informações, checar se foi bem compreendido, sair com tempo de sobra pros compromissos. A Lua nova chegou na última segunda-feira e com ela, novas pautas.

É tempo de desacomodação, desapego, de trocas bruscas, de revoluções tecnológicas e de grandes transformações.

Assistiremos as velhas estruturas e hierarquias representadas por Capricórnio e que tentam se manter no poder ruindo  diante do choque com os novos tempos e impulsos trazidos por Uranos em Áries . Os oprimidos se expõe em dramáticos movimentos de libertação reivindicando seu espaço.

Essa é uma transição histórica que vai dar trabalho e envolverá a todos na construção de um novo tempo.  haverá a necessidade de utilizarmos a criatividade para transformar os desafios dessa crise em crescimento e evolução para o aperfeiçoamento.

Mas temos que fazer a nossa parte começando a modificar a nós mesmos, através do amor ,do cuidado e da solidariedade.  Transformar as nossas vidas em mais produtivas formas de existência, com consciência ecológica e planetária. A sombra e a luz manifestam um conflito interno. Precisamos abandonar os hábitos destrutivos.


Vamos aguardar para ver como se desdobra essa avalanche de manifestações que tomou conta do país e de boa parte do mundo. Não se trata de esquerda ou direita, política, economia ou futebol. Trata-se de transformar profundamente a relação da humanidade com o poder com o propósito de despertar de consciência. 

Namastê!